Vacinas da Oxford chegam para Irecê e outros municípios da região

As poucas diferenças entre as vacinas Coronavac e a da Oxford/Astrazeca estão basicamente em sua composição, apesar de ambas necessitarem de duas doses para que ela seja realmente eficaz.

Doses de vacinas contra a Covid-19 oriundas da Oxford foram enviadas nesse domingo (24) para Irecê. O material chegou via helicóptero no aeródromo da cidade por volta das 15h25.

De lá, as vacinas foram levadas para o Núcleo Regional de Saúde (NRS) que, por sua vez, encaminhará as doses para também outras 19 cidades da região de Irecê.

A imunização contra o novo coronavírus já foi iniciada em todos os municípios da região e as primeiras pessoas vacinadas receberam o imunizante Coronavac, que chegou na última terça-feira (19), em um lote de 3.200 doses (veja aqui). Esta é a vacina desenvolvida pela dupla formada pelo Instituto Butantã e pela empresa chinesa Sinovac Biotech.

Diferenças entre as vacinas

A CoronaVac é desenvolvida a partir do vírus inativado ou enfraquecido, como as vacinas contra febre amarela e sarampo, com o objetivo de "ensinar" ao sistema imunológico a se defender da infecção pelo novo vírus sem ficar doente e desenvolver os sintomas. São necessárias duas doses, com intervalo de 15 a 21 dias entre elas, para a imunização começar a valer. A eficácia global da CoronaVac está em 50,38%, conforme resultado dos testes clínicos feitos no Brasil. O custo da CoronaVac é de cerca US$ 10 por dose.

Assim como a Coronavac, a vacina de Oxford-Astrazeneca necessita de armazenamento frio, entre 2ºC e 8ºC, mas ela funciona por meio do vírus modificado geneticamente - tecnicamente chamado vetor viral - e a eficácia global ficou em 70,4%, com base em estudos feitos em adultos com menos de 55 anos. Também serão necessárias duas doses para a imunização ter efeito, com intervalo de até três meses - ou 12 semanas - entre elas. O custo estimado quando a vacina for produzida no Brasil é de R$ 12 a dose.

Irecê Notícias, com Central Notícias e Estadão