Covid-19: Vacinação traz esperança para colaboradores do Hospital Regional de Irecê

O agendamento foi realizado pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT). A vacinação acontece no Centro Municipal de Vacinação Contra a Covid, que fica ao lado do hospital, sendo necessária a apresentação do RG, CPF, Cartão SUS e cartão de vacina.

A aplicação das primeiras doses começaram no dia 20 de janeiro, mas o SESMT continua fazendo o agendamento da primeira dose para os profissionais que não conseguiram comparecer no dia e horário marcados. Os colaboradores admitidos recentemente no hospital também estão sendo incluídos no agendamento. A estimativa é de que cerca de 760 profissionais do complexo hospitalar sejam vacinados.

A listagem dos profissionais, a prioridade e as etapas de vacinação para o hospital foram aspectos avaliados e definidos pelo SESMT junto com à liderança em Enfermagem e ao Serviço de Infectologia. “Inicialmente, a Secretaria de Saúde de Irecê solicitou o levantamento dos profissionais que atuam na linha de frente do combate ao Covid-19. Em seguida, com a chegada de mais doses da vacina em Irecê, enviamos a lista de todos os profissionais da unidade que faltavam receber a vacina”, explica Karen Magalhães, enfermeira do trabalho da unidade.

“Diante do cenário pandêmico que estamos vivendo e diante das incertezas, surgiu a esperança de dias melhores com a chegada das vacinas. Vivemos, nesse momento, a felicidade de maior proteção aos nossos colaboradores que estão mais expostos e a garantia do melhor atendimento à população. Queremos agradecer a todos os envolvidos nesse processo. Que Santa Dulce dos Pobres abençoe a todos e que tenhamos sempre o alimento e a fé em dias melhores”, disse Celso Rangel Júnior, líder geral da unidade.

“Hoje, quase um ano após o turbulento início da pandemia, trabalhando arduamente na linha de frente, e depois de ter vivenciado de perto as piores cenas e os últimos momentos de muitos pacientes, vejo a vacina como um pontapé inicial e crucial para determos aquele que, aos nossos olhos, é um inimigo invisível. Tenho encarado esse momento de vacinação com muita esperança e entusiasmo, pois vejo um provável fim das cenas tristes. Daqui por diante, espero que não nos falte a coragem e a vontade para seguir em frente. Viva a vacina, viva a ciência!”, comemora Adel Cácio, médico da UTI Covid da unidade.

Fonte: Ascom - HRI