Polícia e Bombeiros controlaram focos de incêndio em Xique-Xique na tarde do último domingo (4)

Na tarde do último domingo (4), por volta das 14h, a polícia foi acionada devido a focos de incêndio de grandes proporções abaixo de linhas de transmissão de energia e turbinas eólicas em Xique-Xique.

As chamas ameaçavam não apenas o parque eólico, mas também uma comunidade local. Duas guarnições da CAESA foram mobilizadas para conter as chamas e uma equipe de bombeiros, que seguia para combater os incêndios em Barra, prestou assistência em combates a incêndios florestais. Os focos de incêndio foram controlados e apagados durante a noite quando não oferecia mais riscos à comunidade local.

Nas últimas semanas, várias cidades baianas tiveram sua vegetação vitimada pelos incêndios florestais. Esses incêndios podem começar de forma natural ou através da ação do homem. O tempo seco, devido à baixa umidade relativa do ar, facilita a propagação das chamas que se espalham de forma descontrolada. Barra, Uibaí e Xique-Xique tiveram focos de incêndio nas últimas semanas.

Os incêndios em Barra já chegam ao 17° dia. Segundo os bombeiros, os militares já conseguiram controlar a linha de fogo. A dimensão da área afetada ainda não foi mensurada, mas a área crítica do incêndio já é considerada controlada pelos bombeiros e brigadistas. A ação de combate executada no município de Barra conta com a ajuda 4 aeronaves. As chamas atingiram seis comunidades da zona rural de Barra e, na última quarta-feira (23), chegou perto de algumas. Os moradores precisaram deixar os imóveis temporariamente, mas já retornaram.

Na última semana, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo, na terça-feira (29), para as regiões oeste e sudoeste da Bahia, por causa da baixa umidade do ar. O índice chegou a 12%, considerado desértico pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Por isso, o Inmet fez, também, recomendações por causa do risco à saúde. Barra e Xique-Xique estão inclusas na relação de cidades afetada pela baixa umidade do ar.

Por Ales Alves